Os meus três pilares.

De signo aquário, desde novinha sempre fui uma apaixonada por questões de religião e espiritualidade. Sempre fui criada no seio católico, fiz a catequese e todos os anos ia a Fátima e ainda vou porque sinto uma enorme conexão com a energia de Fátima. Sou devota de Nossa Senhora de Fátima e sempre o serei. Mas tudo isto, não chegava havia mais para saber… na união budista, fiz alguns seminários. Acompanhei sua santidade Dalai Lama aquando a sua visita ao nosso país (em Fátima e na aula Magna). Li o livro tibetano da vida e da morte, como um manual de escola. Ao longo dos anos, amigas minhas diziam-me muitas vezes que eu tinha qualquer coisa mais. lembro-me que entre os meu vinte anos até aos trintas, as pessoas mais próximas acabavam por vir ter comigo para desabafar e nessa época eu tinha uma filosofia de estar muito mais segura.

Existem três pilares fundamentais para a base do meu ser. São eles: a verdade, a simplicidade e a bondade. A verdade ou mentira, surge-me como um insight, como um barómetro, em que muitas vezes percebo quando uma pessoa exagera ou até mente, pressinto isso há muito tempo. Com o curso “Conexão”, aprendi a medir melhor esse meu lado intuitivo. E com vida, aprendi a calar sem o expressar. 

Viver em simplicidade faz-nos questionar o valor de tantas questões: mas afinal eu preciso assim tanto disto? Ser simples não é viver sem, ou abdicar de, é ser consciencioso, é viver em equilíbrio. Por fim, como lema, a bondade, trazê-la bordada no peito e praticá-la no dia-a-dia, como o nome de um dos livros de sua santidade o Dalai Lama “A Bondade do Coração”, por conseguinte um dos meus livros preferidos. É um exercício diário difícil, num mundo também ele difícil, conturbado, onde egos enaltecem os seus delírios e as suas vaidades e as injustiças. E como reagimos a isso, com ódio e raiva? De todo que não. Escutar, dialogar e humanizar será sempre o caminho.