de maneira alguma! hoje temos algo imprescindível que é o direito de escolha. podemos é ter dificuldades em fazer as melhores escolhas, mas pelo menos temos as opções!
Temos uma ideia muito romântica desses tempos... a mulher era muito mal tratada, não te esqueças disso. Aquilo que tinham mais que nós era o tempo - e se calhar sonhavam com vidas mais agitadas, como a nossas. Mesmo assim, acho que se perdeu uma grande parte pelo caminho, que hoje nos faz falta.
Concordo convosco, mas, apesar de todas as nossas escolhas e direitos falta-nos precisamente o que hoje em conversa falava com o meu marido e que a Virgínia tb refere aqui, tempo! Escolhemos trabalhar porque precisamos, porque vivemos numa época em que mulher e homem, lado a lado têm como dever uma vida de obrigação laboral. Uma vida de 8 horas diárias, ou mais fora de casa, uma vida que nos sobra 3 a 4 horas nocturnas para partilhar no sofá com a família. Esta é para muitos a liberdade dos tempos d`hoje, em que muitas vezes a motivação se esconde por detrás das poucas opções que temos.
Concordo com a Virgínia, temos uma ideia muito romantizada desse tempo; no entanto o que as nossas avós e bisavós lutaram foi pelo direito à escolha e não pelo direito exclusivo ao trabalho e infelizmente na nossa sociedade (portuguesa) a mulher que tenha a sorte de poder fazer a escolha não é vista com bons olhos não só pela geração que lutou pelo direito ao trabalho mas inclusivé pelas mulheres da mesma geração... eu estou "em casa" há quase 3 anos com o nosso filho e enquanto que no país onde ainda estou é uma situação encarada com perfeita naturalidade, de portugal já ouvi expressões da minha geração como "eu também queria ficar em casa a cozer meias mas tenho de ir trabalhar". meus amigos, se tomar conta de uma criança, se fazer a lida da casa, se cozinhar, se , se ,se não for trabalhar, então há por aí muita profissão a ser remunerada sem necessidade .... e mesmo sem criança envolvida, quem pense que sobra a uma doméstica muito tempo, engane-se... essas mulheres têm é a possibilidade/liberdade de uma gestão do tempo que não depende do corre-corre de um horário estipulado por uma terceira entidade...
desculpa o desabafo Márcia :-) a verdade é que, depois de 15 anos a trabalhar, com os maiores nomes de Portugal na área, em vários países, com pequenas e enormes responsabilidade, depois de ter feito uma carreira, agora sim, estou feliz e nada pagaria estes meus últimos 3 anos... tem os seus quês :-) por exemplo estar a escrever isto às 7 e meia da manhã de um domingo enquanto a casa toda dorme porque acordo uma ou duas horas mais cedo todos os dias para ter este tempinho só para mim senão dava em doida :-)
Adorei ler todos os comentários. Adorei, acima de tudo, as imagens que ilustram uma época e vida tão diferente da nossa. Hoje o segredo para qualquer mulher é conseguir gerir o TEMPO. TEMPO é aquilo que mais desejamos e pelo qual mais corremos. Até já há livros sobre como uma mulher pode e deve gerir o seu tempo *.* Irónico... Quando a Inês nasceu a minha vida profissional deu uma volta para trás, que foi frustrante e angustiante inicialmente. Depois a decisão foi ficar em casa com a minha bebé. Foi o melhor ano e meio da minha vida. Se voltasse a trás pediria para ser exactamente igual. Agradeço aos Deuses "_" todos os dias a fantástica oportunidade. Agora que a vida escolar da Inês vai começar volto a debater-me com o mesmo problema: TEMPO para o grande amor da minha vida *_* Um dia de cada vez... ... ... mas adorava voltar a estar em casa a cuidar, educar, acompanhar, estudar e mimar a minha Menina. Mas, para já não dá ^.^ Carpe diem
Que "debate" tão interessante! Concordo com o que aqui foi dito e só tenho a acrescentar uma coisita: seja em que tempo for, com as opções que tivermos, com as dificuldades e facilidades que tivermos, a condição humana é intemporal e essa, é sempre insatisfeita. Sonhamos com o que não temos, ambicionamos o que não está ao nosso alcance, queremos estar onde não podemos. E que bem que o António Variações imortalizou esta condição na sua canção. E o doido era ele! Mais certo que ele é difícil. Por isso, e apesar de as imagens serem lindas e remeterem para um tempo em que havia tempo, algo que hoje consideramos um luxo, acredito que as pessoas eram tão felizes ou infelizes como somos hoje. Porque o coração é o mesmo e esse, permanece sempre insatisfeito. Por um lado, ainda bem que assim é, porque nos faz lutar por melhores condições de vida e realizações pessoais que engrandecem o ser; mas por outro, pode alienar-nos da realidade. Seja em que tempo for, cabe-nos encontrar o equilíbrio e viver em paz e alegria. Beijinhos!
Li todos.Identifico-me a 99%, para não dizer a 100% com a "Farruska"!Aceito q digam q sou ingrata pelos direitos conquistados pelas mulheres, mas o q acho, é q nos arrajaram mais deveres (mt deles contrários à natureza e papel femininos) em vez de valorizar a nível social o TRABALHO DO LAR! (...donde tudo parte...)
@Zana.dias, espero não ter sido essa a mensagem que transmiti :-) pois também valorizo as mulheres que trabalham foram de casa e não sou de todo feminista, por exemplo tanto os meus estudos como a minha função foram sempre consideradas como sendo de "um mundo de homens". Valorizo igualmente as mulheres que optam "apenas" pela carreira, pois mesmo estando hoje num mundo supostamente de igualdade, a realidade é bem diferente e continua a ser um mundo cão para uma mulher se impor, pelo menos em alguns sectores de actividade.
Lamento sim que em algumas sociedades se esqueça que uma opção é isso : uma escolha, e uma escolha tem sempre pelo menos duas possibilidades, neste caso a de se trabalhar fora de casa ou em casa. E nem mesmo quando essa opção é condicionada pela situação económica da mulher (ex: ordenado ser tão pequeno que serve apenas para a ama, infantário), onde a lógica deveria prevalecer, nem mesmo aí os olhares tortos da sociedade vão deixar de cair sobre essa mulher.
Agora, também defendo que essa opção sempre que possível seja tomada por vocação, aliás como qualquer outro tipo de trabalho. Tive aqui alguns exemplos de mães frustradas não por não irem trabalhar fora de casa mas sim por terem de tomar conta da sua criança. E essa frustração mais cedo ou mais tarde acaba por se manifestar também na criança...
E também acredito que é possível a junção de ambos os mundos; é com alegria que vejo cada vez com mais frequência - e com muita dificuldade financeira - mulheres-mães que também têm vocação para mulheres-empreendedoras a optar por um trabalho "fora de casa" em complemento à vida familiar, i.é, família primeiro, trabalho "nos tempos livres" e não o contrário, o que obriga a uma gestão optimizada do tempo ainda mais louvável.
repetindo a Margarida "Seja em que tempo for, cabe-nos encontrar o equilíbrio e viver em paz e alegria."
Nós somos fruto da sociedade onde vivemos e como se disse acima, em Portugal as mentalidades continuam muito fechadas. Há pouco tempo atrás a mulher que saía de casa era mal vista, hoje é a que fica em casa que é alvo de críticas. Ou seja, tudo o que cai fora da redoma é mal-visto. Também já vivi lá fora e sei bem as diferenças. Aqui a mulher ainda se importa muito com o que os outros vão pensar... Tenho pena que a maioria das pessoas não pense pela sua cabeça.
A pessoa que se encarrega de gerir a casa, a família, a educação dos filhos (ainda por cima num país onde a educação das crianças nas escolas deixa muito a desejar) é tão ou mais importante que os outros membros da sociedade (eu acredito que tem um papel vital). A questão aqui é, parece-me, o dinheiro. Traz ou não dinheiro para casa? Contribui ou não financeiramente? O Estado diz que não merece - logo, desacredita-se e desvaloriza-se.
Hoje em dia, felizmente, a mulher que DECIDE ficar em casa é livre, emancipada, activa e sendo assim é capaz que tenha mais probablidades de ser feliz que as suas trisavós. E é graças a essas avós que hoje podemos decidir, lutar e defender os nossos direitos - nunca esquecendo a gratidão que lhes devemos.
De resto, as imagens românticas lembram muito do que foi perdido pelo tempo e que eu acredito que devemos resgatar: as roupas feitas à medida, com tempo e gosto, que eram feitas para durar, a casa tratada com brio, o tempo que era aproveitado para coisas bem mais importantes que ver as novidades nas montras, etc. O tempo era o mesmo, 24 horas por dia, mas aproveitado de maneira diferente.
Porque não trazermos à nossa vida esses aspectos que tanta falta fazem e deitarmos outros fora, que não fazem falta nenhuma?
Estou com a Virgínia, embora lá trazer para as nossas vidas aquilo que nos falta;)
Já o tento fazer há um tempo! E sabem desde quando?! Desde que apanhei um valente susto, um tumor na cabeça, e vi a minha vida por um fio!Depois do susto, tomei consciência ( que todos dizemos que temos, mas não temos!!!)do valor de cada minuto, cada segundo, da minha vida e agora vivo-a mais intensamente. E já agora aproveito para dizer que a minha recuperação foi total e mais rápida do que se previa, pela força de vontade que sempre tive graças ao amor da minha família, filhos, marido, pais, irmãos, tios, primos.....Mimem quem vos é querido e talvez assim estejam a trazer para a vossa vida, parte do que vos falta;)
Não tenhas dúvidas.
ResponderEliminarde maneira alguma! hoje temos algo imprescindível que é o direito de escolha. podemos é ter dificuldades em fazer as melhores escolhas, mas pelo menos temos as opções!
ResponderEliminarTemos uma ideia muito romântica desses tempos... a mulher era muito mal tratada, não te esqueças disso. Aquilo que tinham mais que nós era o tempo - e se calhar sonhavam com vidas mais agitadas, como a nossas. Mesmo assim, acho que se perdeu uma grande parte pelo caminho, que hoje nos faz falta.
ResponderEliminarConcordo convosco, mas, apesar de todas as nossas escolhas e direitos falta-nos precisamente o que hoje em conversa falava com o meu marido e que a Virgínia tb refere aqui, tempo! Escolhemos trabalhar porque precisamos, porque vivemos numa época em que mulher e homem, lado a lado têm como dever uma vida de obrigação laboral. Uma vida de 8 horas diárias, ou mais fora de casa, uma vida que nos sobra 3 a 4 horas nocturnas para partilhar no sofá com a família. Esta é para muitos a liberdade dos tempos d`hoje, em que muitas vezes a motivação se esconde por detrás das poucas opções que temos.
ResponderEliminarConcordo com a Virgínia, temos uma ideia muito romantizada desse tempo; no entanto o que as nossas avós e bisavós lutaram foi pelo direito à escolha e não pelo direito exclusivo ao trabalho e infelizmente na nossa sociedade (portuguesa) a mulher que tenha a sorte de poder fazer a escolha não é vista com bons olhos não só pela geração que lutou pelo direito ao trabalho mas inclusivé pelas mulheres da mesma geração...
ResponderEliminareu estou "em casa" há quase 3 anos com o nosso filho e enquanto que no país onde ainda estou é uma situação encarada com perfeita naturalidade, de portugal já ouvi expressões da minha geração como "eu também queria ficar em casa a cozer meias mas tenho de ir trabalhar". meus amigos, se tomar conta de uma criança, se fazer a lida da casa, se cozinhar, se , se ,se não for trabalhar, então há por aí muita profissão a ser remunerada sem necessidade ....
e mesmo sem criança envolvida, quem pense que sobra a uma doméstica muito tempo, engane-se... essas mulheres têm é a possibilidade/liberdade de uma gestão do tempo que não depende do corre-corre de um horário estipulado por uma terceira entidade...
desculpa o desabafo Márcia :-) a verdade é que, depois de 15 anos a trabalhar, com os maiores nomes de Portugal na área, em vários países, com pequenas e enormes responsabilidade, depois de ter feito uma carreira, agora sim, estou feliz e nada pagaria estes meus últimos 3 anos...
tem os seus quês :-) por exemplo estar a escrever isto às 7 e meia da manhã de um domingo enquanto a casa toda dorme porque acordo uma ou duas horas mais cedo todos os dias para ter este tempinho só para mim senão dava em doida :-)
Adorei ler todos os comentários. Adorei, acima de tudo, as imagens que ilustram uma época e vida tão diferente da nossa. Hoje o segredo para qualquer mulher é conseguir gerir o TEMPO. TEMPO é aquilo que mais desejamos e pelo qual mais corremos. Até já há livros sobre como uma mulher pode e deve gerir o seu tempo *.* Irónico...
ResponderEliminarQuando a Inês nasceu a minha vida profissional deu uma volta para trás, que foi frustrante e angustiante inicialmente. Depois a decisão foi ficar em casa com a minha bebé. Foi o melhor ano e meio da minha vida. Se voltasse a trás pediria para ser exactamente igual. Agradeço aos Deuses "_" todos os dias a fantástica oportunidade. Agora que a vida escolar da Inês vai começar volto a debater-me com o mesmo problema: TEMPO para o grande amor da minha vida *_*
Um dia de cada vez... ... ... mas adorava voltar a estar em casa a cuidar, educar, acompanhar, estudar e mimar a minha Menina. Mas, para já não dá ^.^
Carpe diem
Que "debate" tão interessante! Concordo com o que aqui foi dito e só tenho a acrescentar uma coisita: seja em que tempo for, com as opções que tivermos, com as dificuldades e facilidades que tivermos, a condição humana é intemporal e essa, é sempre insatisfeita. Sonhamos com o que não temos, ambicionamos o que não está ao nosso alcance, queremos estar onde não podemos. E que bem que o António Variações imortalizou esta condição na sua canção. E o doido era ele! Mais certo que ele é difícil. Por isso, e apesar de as imagens serem lindas e remeterem para um tempo em que havia tempo, algo que hoje consideramos um luxo, acredito que as pessoas eram tão felizes ou infelizes como somos hoje. Porque o coração é o mesmo e esse, permanece sempre insatisfeito. Por um lado, ainda bem que assim é, porque nos faz lutar por melhores condições de vida e realizações pessoais que engrandecem o ser; mas por outro, pode alienar-nos da realidade. Seja em que tempo for, cabe-nos encontrar o equilíbrio e viver em paz e alegria. Beijinhos!
ResponderEliminarLi todos.Identifico-me a 99%, para não dizer a 100% com a "Farruska"!Aceito q digam q sou ingrata pelos direitos conquistados pelas mulheres, mas o q acho, é q nos arrajaram mais deveres (mt deles contrários à natureza e papel femininos) em vez de valorizar a nível social o TRABALHO DO LAR! (...donde tudo parte...)
ResponderEliminar@Zana.dias, espero não ter sido essa a mensagem que transmiti :-) pois também valorizo as mulheres que trabalham foram de casa e não sou de todo feminista, por exemplo tanto os meus estudos como a minha função foram sempre consideradas como sendo de "um mundo de homens".
ResponderEliminarValorizo igualmente as mulheres que optam "apenas" pela carreira, pois mesmo estando hoje num mundo supostamente de igualdade, a realidade é bem diferente e continua a ser um mundo cão para uma mulher se impor, pelo menos em alguns sectores de actividade.
Lamento sim que em algumas sociedades se esqueça que uma opção é isso : uma escolha, e uma escolha tem sempre pelo menos duas possibilidades, neste caso a de se trabalhar fora de casa ou em casa. E nem mesmo quando essa opção é condicionada pela situação económica da mulher (ex: ordenado ser tão pequeno que serve apenas para a ama, infantário), onde a lógica deveria prevalecer, nem mesmo aí os olhares tortos da sociedade vão deixar de cair sobre essa mulher.
Agora, também defendo que essa opção sempre que possível seja tomada por vocação, aliás como qualquer outro tipo de trabalho. Tive aqui alguns exemplos de mães frustradas não por não irem trabalhar fora de casa mas sim por terem de tomar conta da sua criança. E essa frustração mais cedo ou mais tarde acaba por se manifestar também na criança...
E também acredito que é possível a junção de ambos os mundos; é com alegria que vejo cada vez com mais frequência - e com muita dificuldade financeira - mulheres-mães que também têm vocação para mulheres-empreendedoras a optar por um trabalho "fora de casa" em complemento à vida familiar, i.é, família primeiro, trabalho "nos tempos livres" e não o contrário, o que obriga a uma gestão optimizada do tempo ainda mais louvável.
repetindo a Margarida
"Seja em que tempo for, cabe-nos encontrar o equilíbrio e viver em paz e alegria."
Nós somos fruto da sociedade onde vivemos e como se disse acima, em Portugal as mentalidades continuam muito fechadas. Há pouco tempo atrás a mulher que saía de casa era mal vista, hoje é a que fica em casa que é alvo de críticas. Ou seja, tudo o que cai fora da redoma é mal-visto. Também já vivi lá fora e sei bem as diferenças. Aqui a mulher ainda se importa muito com o que os outros vão pensar... Tenho pena que a maioria das pessoas não pense pela sua cabeça.
ResponderEliminarA pessoa que se encarrega de gerir a casa, a família, a educação dos filhos (ainda por cima num país onde a educação das crianças nas escolas deixa muito a desejar) é tão ou mais importante que os outros membros da sociedade (eu acredito que tem um papel vital). A questão aqui é, parece-me, o dinheiro. Traz ou não dinheiro para casa? Contribui ou não financeiramente? O Estado diz que não merece - logo, desacredita-se e desvaloriza-se.
Hoje em dia, felizmente, a mulher que DECIDE ficar em casa é livre, emancipada, activa e sendo assim é capaz que tenha mais probablidades de ser feliz que as suas trisavós. E é graças a essas avós que hoje podemos decidir, lutar e defender os nossos direitos - nunca esquecendo a gratidão que lhes devemos.
De resto, as imagens românticas lembram muito do que foi perdido pelo tempo e que eu acredito que devemos resgatar: as roupas feitas à medida, com tempo e gosto, que eram feitas para durar, a casa tratada com brio, o tempo que era aproveitado para coisas bem mais importantes que ver as novidades nas montras, etc. O tempo era o mesmo, 24 horas por dia, mas aproveitado de maneira diferente.
Porque não trazermos à nossa vida esses aspectos que tanta falta fazem e deitarmos outros fora, que não fazem falta nenhuma?
É uma excelente pergunta...
ResponderEliminarTão bem dito Virgínia!
ResponderEliminarClaro, liberdade acima de tudo! O que seria ideal era todos podermos escolher e poder optar pelo melhor!
ResponderEliminarE um tiquinho mais monótonas também, né? Lindas images!
ResponderEliminar♥
Camila Faria
Estou com a Virgínia, embora lá trazer para as nossas vidas aquilo que nos falta;)
ResponderEliminarJá o tento fazer há um tempo! E sabem desde quando?! Desde que apanhei um valente susto, um tumor na cabeça, e vi a minha vida por um fio!Depois do susto, tomei consciência ( que todos dizemos que temos, mas não temos!!!)do valor de cada minuto, cada segundo, da minha vida e agora vivo-a mais intensamente.
E já agora aproveito para dizer que a minha recuperação foi total e mais rápida do que se previa, pela força de vontade que sempre tive graças ao amor da minha família, filhos, marido, pais, irmãos, tios, primos.....Mimem quem vos é querido e talvez assim estejam a trazer para a vossa vida, parte do que vos falta;)