(Ás pessoas que me questionaram aqui e por e-mail sobre o post recuperar).
Não sei se já tinha dito, mas a minha mãe teve um antiquário durante alguns anos. Aí adquiri algum conhecimento a nível de marcas de louças, pratas, épocas e estilos de mobiliário. Aprendi também a gostar de ouvir a história de determinada peça, o seu valor, etc… acreditem que cada objecto tem sempre uma história, tal qual, uma história de vida. Conheci lojas, armazéns, feiras, depósitos, locais de revenda, venda, licitações, etc… e assim aprende-se a gostar. Hoje está na moda o vintage (quando ainda há pouco tempo se ignorava e deitava-se ao lixo o que estava gasto ou usado pelo tempo), toda a gente abusa de forma dramática da palavra vintage e tudo passa a ser vintage o que é e o que não é! Quem gosta realmente de velharias e antiguidades desenvolve uma ínfima paixão e essa não se esgota mais, gosta-se para sempre.
O lugar que vos falei no post Recuperar descobri-o o ano passado enquanto procurava por uns electrodomésticos para um aluguer de uma casa. Esse lugar não é nada menos que uma associação de ajuda aos alcoólicos e toxicodependentes e funciona do seguinte modo: as pessoas por diversas razões , como por despacho daquilo que não usam ou que desgostam, ou por caridade, ajuda, doença ou morte de familiares oferecem a essa mesma associação, móveis, camas, cadeiras, louças, malas de viagens antigas, livros, roupas, sofás, electrodomésticos, etc… Atenção, que quem deposita a mercadoria não tem qualquer lucro ou venda. Por sua vez essa associação cobre um preço simbólico por cada objecto, nós compradores ou coleccionadores ao comprarmos o ganho vai directamente para a ajuda da mesma. Ao comprar também costumo entregar roupas ou calçado que não usamos, eles agradecem e nós sentimo-nos bem por de certa forma podermos contribuir com alguma ajuda!
A última compra que fiz foi um sofá Ikea Branco por 20€ com deslocação!!! Mas, nem sempre encontramos aquilo que procuramos, ou nem sempre existem coisas que gostamos, mas é uma questão de sermos persistentes.
Não sei se já tinha dito, mas a minha mãe teve um antiquário durante alguns anos. Aí adquiri algum conhecimento a nível de marcas de louças, pratas, épocas e estilos de mobiliário. Aprendi também a gostar de ouvir a história de determinada peça, o seu valor, etc… acreditem que cada objecto tem sempre uma história, tal qual, uma história de vida. Conheci lojas, armazéns, feiras, depósitos, locais de revenda, venda, licitações, etc… e assim aprende-se a gostar. Hoje está na moda o vintage (quando ainda há pouco tempo se ignorava e deitava-se ao lixo o que estava gasto ou usado pelo tempo), toda a gente abusa de forma dramática da palavra vintage e tudo passa a ser vintage o que é e o que não é! Quem gosta realmente de velharias e antiguidades desenvolve uma ínfima paixão e essa não se esgota mais, gosta-se para sempre.
O lugar que vos falei no post Recuperar descobri-o o ano passado enquanto procurava por uns electrodomésticos para um aluguer de uma casa. Esse lugar não é nada menos que uma associação de ajuda aos alcoólicos e toxicodependentes e funciona do seguinte modo: as pessoas por diversas razões , como por despacho daquilo que não usam ou que desgostam, ou por caridade, ajuda, doença ou morte de familiares oferecem a essa mesma associação, móveis, camas, cadeiras, louças, malas de viagens antigas, livros, roupas, sofás, electrodomésticos, etc… Atenção, que quem deposita a mercadoria não tem qualquer lucro ou venda. Por sua vez essa associação cobre um preço simbólico por cada objecto, nós compradores ou coleccionadores ao comprarmos o ganho vai directamente para a ajuda da mesma. Ao comprar também costumo entregar roupas ou calçado que não usamos, eles agradecem e nós sentimo-nos bem por de certa forma podermos contribuir com alguma ajuda!
A última compra que fiz foi um sofá Ikea Branco por 20€ com deslocação!!! Mas, nem sempre encontramos aquilo que procuramos, ou nem sempre existem coisas que gostamos, mas é uma questão de sermos persistentes.


A morada:
R Espatários 10-B, Almada
2800-068 ALMADA

Quando fiz a minha última mudança. despachei uma série de tarecos (eram mesmo tarecos, não havia aproveitamento possível!)para uma dessas associações. E sempre que é preciso, lá os chamo. Aqui em Cascais há uma loja dessas, tenho de ir lá meter o nariz!
ResponderEliminarBonito este espaço, com muito para descobrir!
ResponderEliminarFiquei muito feliz com a visita!
Bj
cláudia
o que não nos serve pode servir a outros ...é uma ideia óptima. Aqui todas as segundas feiras se podem deitar fora móveis usados etc e eu vejo na rua coisas ainda óptimas, que fim terão ? lixo puro ? é uma pena. Infelizmente tenho uma casa mobilada, não preciso, senão abria asas ao (re)uso. Mas afinal também aqui há a salvation army e outras organizações que aproveitam algumas coisas, é preciso é entregar-lhes, como diz a milk Woman, ainda por cima são socialmente solidárias.
ResponderEliminarQue fotos bonitas Deva !
Ainda não fui. Mas muito obrigada pela referância. Habitualmente dou a roupa e sapatos na Comunidade Vida e Paz. Valorizo muito estas instituições, que não só ajudam, mas também reciclam, aproveitam os recursos que estão à volta. São tranformadoras. Costumo ir até à Comunidade Emaús em Caneças. De vez enquando encontro umas relíquias, mas mesmo quando não encontro nada, acho sempre estes sítios fascinantes, com o amontoado de coisas que são doadas, as centenas de cadeiras em cima umas das outras... enfim, obrigada :)
ResponderEliminaruau, a tua mãe tinha um antiquário!
ResponderEliminarAqui há muito essa filosofia nas tão populares lojas de caridade: as pessoas doam roupa, louça, decoração, moveis, etc e as caridades vendem muito barato porque qualquer coisa é lucro!
Eu não posso nem pensar em comprar moveis antigos porque a nossa casa é mini (por norma as divisões tendem a ser pequenas por cá)...
beijinhos,
margarida
Por aqui no norte e mais concretamente no Porto, existe uma associação chamada S. Vicente de Paulo, que pratica exactamente esse tipo de actuação. Só que por lá ainda não chegaram os móveis da Ikea. Só mesmo mobiliário e objectos bem antigos que as pessoas doam, porque para elas é lixo. Para mim são preciosidades com o preço de uma pechincha, já por lá comprámos alguns móveis e muitos objectos de uso utilitário! :)
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